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Fonte:Wikipédia.

Fachada da casa de Pedro Américo

 

                                     

 

 

 

      Filho de Daniel Eduardo de Figueiredo e Feliciana Cirne, Pedro Américo de Figueiredo e Melonasceu no dia 29 de abril de 1843 na cidade de Areia, estado da Paraíba. Proveniente de uma família de poucos recursos, juntamente com seu irmão Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo seguiu pelo caminho da arte desde cedo. A família, como um todo, tinha vínculos com a arte, e o talento de Pedro Américo logo se destacou, repercutiu pela cidade sua capacidade em desenhar.

      O jovem Pedro Américo impressionou o viajante francês Louis Jacques Brunet, que decidiu levar o talentoso menino em uma expedição. Foram vinte meses viajando pelo Nordeste do Brasil. Em 1854, Pedro Américo foi para o Rio de Janeiro estudar no Colégio Dom Pedro II, onde mais uma vez se destacou. Não tardou para que entrasse na Academia Imperial de Belas Artes e conquistasse sucesso. O próprio imperador o concedeu uma pensão para que estudasse na Europa.

     Entre 1859 e 1864, Pedro Américo estudou na École de Beaux-Arts, em Paris. Foi discípulo de um dos mais importantes pintores do neoclassicismo francês, Ingres, e viajou por diversas capitais europeias para ampliar o conhecimento. Voltou ao Brasil e foi aprovado em concurso para ser Professor da Academia Imperial de Belas Artes. Um novo retorno à Europa lhe rendeu o título de Doutor em Ciências Naturais ao defender sua tese em Bruxelas.

     Novamente no Brasil, casou-se com a filha de Manuel de Araújo Porto-alegre, Carlota de Araújo Porto-alegre, e dedicou-se ao ensino da pintura. Foi uma fase em que produziu diversas obras importantes, incluindo retratos de celebridades. A consagração veio com o quadro Batalha do Avaí, uma das obras mais importantes do nacionalismo romântico no Brasil.

Pedro Américo foi um pintor muito marcante do período imperial brasileiro, mas manteve seu prestígio com a Proclamação da República. Enquanto outros pintores de sua geração foram levados ao ostracismo, como Victor Meirelles, o talentoso pintor da Paraíba continuou produzindo importantes obras. Chegou até a ocupar o cargo de deputado no Congresso Constituinte, por Pernambuco, em 1890. Foi autor de importantes obras de arte da República também, como o quadroTiradentes Supliciado, que se encontra no Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG).

    Pedro Américo foi também historiador, filósofo, escritor, romancista e poeta. Mas, sem dúvida, seu grande destaque foi como pintor. Sua obra esteve inserida na arte neoclássica, privilegiando temas históricos e personificações. Suas pinturas são fundamentais para se compreender o patriotismo criado entre os brasileiros. Pedro Américo é considerado um inovador na pintura brasileira e, pelo seu talento, recebeu variados prêmios nacionais e internacionais. Muitas de suas obras entraram para oimaginário coletivo, sendo reproduzidas em diversas ocasiões. Entre as pinturas mais importantes, além das já citadas, estão: A Batalha do Campo Grande, A Fala do Trono, Independência ou Morte ePaz e Concórdia.

     Sofrendo desde a infância com beribéri, Pedro Américo praticamente ficou cego, além de empobrecido com a crise nacional no começo da República. Faleceu no dia 7 de outubro de 1905 e foi provisoriamente sepultado no Rio de Janeiro. Somente mais tarde seu corpo foi transferido para sua cidade natal, Areia.

Pedro Américo

Auto retrato
Pedro Américo
Óleo sobre tela
1893
125 x 86 cm
Pinacoteca de São Paulo
Quadro pintado a pedido do governo italiano para ser exposto na Sala de Pintores Célebres da Galleria degli Uffizi em Florença - Itália.

 

Pedro Américo  foi um destacado pintor brasileiro no século XIX.


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